quarta-feira, 3 de outubro de 2012

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Trabalho de mulheres - Dalvina Corrente e Raimunda Corrente

Domingo 19/08/2012
Horário - 12h00
Roupa Branca
Hinário da Dalvina + Pontos de Umbanda
Só para fardadas

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Tetéu - Francisco Fernando Filho


Quem foi “O Assessor”?
Tetéu (Francisco Fernando Filho) foi um dos primeiros seguidores do Mestre Irineu.
Tomou Daime pela primeira vez aos 46 anos e desde então trouxe grandes contribuições para a nossa doutrina. Com seu jeito carismático, calmo e brincalhão, transmitia uma agradável sensação de paz onde estivesse. Era por natureza uma pessoa humanitária e prestou ajuda a vários irmãos da doutrina.
Na época em que sr. Leôncio foi presidente do Alto Santo, Tetéu foi seu braço direito. Daí o nome do seu hinário, “O assessor”, que cantaremos no dia 6 de julho, celebrando a vida do Mestre Irineu.
Nessa matéria da revista Arca da União, você encontra um relato mais detalhado sobre Tetéu e seu belo hinário.


sexta-feira, 29 de junho de 2012

Noticias do Mapiá


Visita do IPHAN
Mapiá recebe equipe do projeto de tombamento da Ayahuasca
ICEFLU

Tivemos a grande satisfação de receber entre os dias 8,9 e 10 do junho, a visita do grupo do IPHAN- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, pesquisadores e colaboradores do projeto ora em curso, que visa registrar o uso religioso da Ayahuasca/Santo Daime/Daime/Oasca como um bem cultural  pertencente ao patrimônio imaterial do Brasil.


O grupo era composto das seguintes pessoas:
- Deyvisson  Gusmão, superintendente do IPHAN/AC;
- Flávia Burlamaqui, pesquisadora ligada a Barquinha ;
- Edward Macrae, antropólogo e antigo companheiro e amigo;
- José Roberto Barbosa e Mário Marques, diretores da empresa que está fazendo o levantamento prelimiar e Sérgio Polignamo, (fotografia e registro áudio visual), todos ligados a UDV- União do Vegetal.
A chegada do grupo sofreu algum atraso e foi necessário concentrar a grande agenda em muito pouco tempo. Mesmo assim, o programa foi cumprido  e conseguimos dar um passo importante da nossa participação neste importante processo de legitimação do Daime/Ayahuasca no cenário cultural brasileiro.
Para quem não acompanhou desde o início, o pedido de transformar o uso religioso da ayahuasca num bem cultural a ser tombado pelo Estado começou em 2008 quando as entidades religiosas do Acre encaminharam o pedido ao então Ministro da  Cultura, Gilberto Gil.
É bom frisar que , em novembro de 2007, portanto antes deste pedido do Acre, encaminhamos igual pedido através da Secretaria de Cultura do Estado do Amazonas mas o mesmo não teve continuidade (Leia a Carta ao Governador do Amazonas)
No início, apontamos em pronunciamento público (Leia a Carta ao Seminário de Políticas Públicas sobre a Ayahuasca em Rio Branco ), algumas lacunas no pedido original das entidades religiosas do Acre, entre elas a ausência dos grupos indígenas e a nossa própria exclusão no processo, como uma das quatro linhas estruturantes do movimento ayahuasqueiro em nosso país.
Num primeiro momento, a questão do tombamento ou registro,  esteve atrelada a uma discussão conceitual sobre o  chamado campo tradicional , em contraponto com um suposto campo eclético e os grupos neoayahuasqueiros mais recentes. Esta postura que poderia ser considerada um tanto hegemônica, gerava nas suas  entrelinhas  uma possível interpretação de que somente as entidades (auto) consideradas tradicionais e de “raiz,” tivessem a legitimidade de serem as proponentes, quiçá as beneficiárias deste processo.
Esta falta de comunicação inicial  e os possíveis mal entendidos dela decorrentes foram quebrados a partir do convite do Sr. Marcus Vinícius, Secretário de Cultura  Municipal, para que iniciássemos um diálogo, visando nossa participação no processo do registro. O que aliás, em nenhum momento deixamos de apoiar nem reconhecer seu mérito. Sobre nosso posicionamento nesta questão dos campos (tradicionais, ecléticos, etc), enviamos uma carta  para o Encontro sobre Diversidade Ayahuasqueira, realizado em outubro do ano passado no Rio de Janeiro. (Confira a Carta ao Encontro de Diversidade Ayahuaqueira no Rio).

Portanto, a visita realizada na sede da nossa comunidade do Céu do Mapiá se constituiu na abertura de uma nova fase, nos alçando à condição de protagonistas do processo. Fizemos algumas visitas  e entrevistas aos nossos anciãos  e lideranças , visitamos diversos setores comunitários  e também uma reunião na Santa Casa com  os interessados no tema do tombamento.
Na reunião, Deyvisson, o superintendente do IPHAN/AC explicou que, no caso dos bens imateriais, o que se faz é um registro que coloca este bem sob a proteção do Estado. O pedido de tombamento foi considerado pertinente pelo Ministério da Cultura e o objetivo da visita do IPHAN e dos pesquisadores contratados seria o de fazer um levantamento preliminar da bibliografia e do acervo existente para definir o objeto a ser registrado em um dos livros  de tombamento (lugares, saberes, celebrações, etc). Estão em estudo os rituais de bailado, os hinos e o feitio.
A noite, tivemos um trabalho de cura para fechar a visita. Todos foram unânimes em afirmar a sua excelente impressão da comunidade e a força que sentiram na história do padrinho Sebastião, que motivou a reunião de tanta gente, num local de tão difícil acesso. Sem dúvida uma realização notável, que `as vezes nós próprios se esquecemos ao lidar com nossos desafios do dia a dia. Mas que impressiona todos os nosso visitantes, a exemplo da delegação da PF, que nos visitou  durante uma semana no ano passado.(Leia a matéia sobre an Visita da PF)
Além do trabalho técnico do inventário realizado, ficou claro também a importância do nosso trabalho espiritual, da amizade e do respeito que caracterizou o contato com nossos irmãos da UDV e da Barquinha. Sem dúvida fatores fundamentais para o bom êxito do nosso empreendimento de  transformar nossa santa bebida num bem cultural do Brasil.

Alex Polari de Alverga
Membro do Conselho Superior Doutrinário
Assessor de comunicação e relações institucionais
ICEFLU

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Viva São Pedro!!!


São Pedro
Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus. Acredita-se que antes de seguir Jesus, Pedro (então chamado Simão) era discípulo de João Batista. Recebeu o nome Pedro durante um episódio conhecido na bíblia como Confissão de Pedro. Jesus conversava com seus discípulos e lhes perguntou o que o povo andava a falar sobre a sua pessoa. Os discípulos relataram todas as hipóteses que circulavam na época. Então Jesus faz uma segunda pergunta: “Mas vós, quem dizeis que sou eu?". O único que responde é Simão. “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Nesse momento Jesus aceitou o título de Cristo e declarou que a proclamação de Simão era uma revelação divina. Essa é uma passagem fundamental, pois indica que Jesus aceita o título e inicia uma nova etapa na sua trajetória. Em seguida ele declarou Pedro como líder dos apóstolos e disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja". Desse ponto em diante Simão passou a se chamado Pedro.
Após a morte de Jesus, Pedro assumiu a liderança da comunidade cristã e atuou como porta-voz perante as autoridades religiosas. Durante esses primeiros anos da comunidade cristã os cultos eram conduzidos por inspiração direta do Espírito Santo. Segundo relatos históricos os participantes eram tomados pelo Espírito “e o lugar onde se reuniam era sacudido, como que por um terremoto” (Atos 4:24 031).
Dessa época também existem relatos sobre os extraordinários dons de cura de São Pedro. Um dos mais conhecidos foi o da Porta Formosa do Templo. Pedro, encontrando um mendigo paraplégico na porta do templo, mandou o homem se levantar. Através de suas mãos, transmitiu força aos pés e tornozelos do homem.

Viva São João!!!


São João
João, o batista, é tido como o precursor de Jesus. Nasceu perto de Jerusalém, apenas seis meses antes de Jesus. Quando atingiu a maturidade passou a viver recluso num deserto da Judéia, meditando.  Ali permaneceu por vários anos, esperando a manifestação da palavra de Deus. Quando iniciou a sua missão, no vale do Jordão, pregou o batismo como meio de redimir os pecados. Já nessa época o banho era usado como um meio para obter pureza espiritual dentro de rituais. João seguia uma linha escatológica: anunciava o julgamento final e afirmava que só seriam salvos aqueles que se arrependessem dos seus pecados. Concordava em batizar os que aceitavam verdadeiramente mudar de vida. Quando lhe perguntavam como proceder perante o julgamento divino ele dizia que a pessoa devia levar uma vida baseada na justiça e responsabilidade social. Anunciava a penitência, o perdão dos pecados e a conversão. Também anunciava uma notícia esperada há milhares de anos: a chegada do messias.  Rapidamente a palavra se espalhou e multidões começaram a se dirigir para o Rio Jordão a fim de ouvi-lo e se submeter às suas exigências.
João é venerado como um dos primeiros santos a seguirem uma vida de austeridade monástica.  Sua indumentária, (mantos de pele e cinto de couro) dão a entender que ele foi um profeta. E por ser uma pessoa extremamente austera e coerente, em várias ocasiões foi confundido com o próprio Cristo. Mas a cada vez ele desfazia a confusão, sem se deixar levar por vaidade ou orgulho. Quando seus discípulos hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava na direção do verdadeiro salvador. São suas as palavras: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo.”
Mesmo depois da sua morte, missionários cristãos continuaram encontrando seguidores de João. Afirmações de que João era o messias circularam até o início do século III d.C. 

terça-feira, 12 de junho de 2012

Viva Santo Antônio!!!


Santo Antônio
Nasceu em Portugal, no ano de 1.195, com o nome de Fernando. Pertencia a uma família rica e bastante importante. Seu pai era cavaleiro do Rei Afonso II, possibilitando assim que estudasse nos melhores colégios e fosse criado com todo o luxo e conforto. Mas, ainda muito jovem, Santo Antônio mostrava sinais de insatisfação com esse estilo de vida. Nas suas palavras:
“Ó mundo! Como você é um peso para mim!O seu poder é nada!Você não passa de uma varinha fraca. As suas riquezas são como uma baforada de fumaça, e os seus prazeres como uma pedra traiçoeira, na qual a coragem de um homem de bem se afunda”.
Entrou para a vida religiosa aos 15 anos, no mosteiro de São Vicente de Fora, comandado pelos Agostinianos. Para isso teve de contrariar a família, que gostaria que ele seguisse uma carreira mais vantajosa. Aliás, mesmo depois de ter entrado para a vida religiosa, teve de continuar enfrentando a família. Por conta de uma enorme influência política, seus pais encontravam meios de interferir e tornar sua vida menos árdua. Isso ia contra o que Santo Antônio mais desejava, que era levar uma vida puramente cristã. Com isso transferiu-se para Coimbra, onde se dedicou ao estudo das escrituras.
Por volta de 1220 entrou em contato com a proposta de vida evangélica de São Francisco e ingressou na ordem franciscana. Foi aí que recebe o nome de Antônio, marcando o começo de uma nova vida.
Santo Antônio foi um grande defensor dos pobres. Sua maior arma era seu talento para a retórica. Afirmava que a eficácia do orador estava na autenticidade do seu testemunho, e não no que se aprende nos livros. Essa combinação de uma sólida formação intelectual com a humildade que lhe era natural, fez com que São Francisco o convidasse para ensinar teologia para os irmãos franciscanos.
Além de lecionar também escrevia sermões para a comemoração das festas dos grandes santos. Ainda em vida ficou bastante conhecido pelos vários milagres que realizou. Eram tantas as histórias que circulavam a seu respeito que um ano após a sua morte o papa Gregório IX o inscreveu no catálogo dos santos, e 11 anos depois ele foi canonizado, passando a ser conhecido como o Santo do Mundo Todo.

Rio + 20

Sobre nossa participação na Rio+20

Após conversas com os dirigentes das Igrejas do Rio, avaliando que desta vez o próprio evento não esta disponibilizando um espaço ou condições para realização de grandes Cerimônias, além do fato que justamente no sábado 23 –que seria a data mais natural na programação do evento- já é a noite de São João, decidimos não fazer o Trabalho aberto nas dependências da Rio+20. Evidentemente este Trabalho de São João pode ser anunciado e as pessoas interessadas podem procurar as Igrejas.

Nossa participação desta vez então fica marcada na Vigília organizada pela Cúpula dos Povos, domingo, dia 17, na tenda da “Religiões por Direitos”. Estamos marcando o encontro de nossa irmandade na passarela em frente ao Outeiro da Gloria, as 16:00 hrs, de roupa branca, estrela no peito e devemos preparar algum cartaz ou faixa anunciando nossa identidade. Caso alguém se disponha a fazer este material comunique conosco.

O mais é reforçar sempre a importância de estarmos presentes nesse tipo de manifestação, fortalecendo os elos com todas as correntes religiosas, espirituais e culturais que pregam a PAZ e a boa convivência na sociedade e entre as diferentes tradições.

Traremos mais noticias mas por hoje queremos já confirmar este encontro e pedir para que o mesmo seja divulgado nas Igrejas.

Viva a liberdade do Santo Daime!

Viva o nosso Festival!

Fernando

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Santos Superpoderosos


Por: Índigo

As festas juninas estão chegando! É fogueira de São João, fogueteiro para São Pedro e simpatias para Santo Antônio. Existe uma razão para fazemos tanta festa para esses três santos. É porque eles são realmente poderosos. Quem conhece, sabe!


Santo Antônio - 13 de junho

Se santos entrassem para o Guinness, Santo Antônio estaria lá! Ele é o campeão de fazer milagres. Fez mais milagres do que qualquer outro santo. Santo Antônio fazia grande sucesso por seu talento para pregar a palavra de Deus. Isto é, ele chegava numa praça, ou em qualquer lugar onde houvesse um grupo de pessoas, e começava a contar a vida de Jesus. Ele falava tão bem, com tanto entusiasmo, que logo juntava uma multidão. O primeiro milagre de Santo Antônio é de deixar qualquer um de queixo caído. Aconteceu certa vez em que ele começou a pregar na beira de um rio. E sabe o que aconteceu? Os peixinhos daquele rio, atraídos pelo jeito empolgante como Santo Antônio falava, nadaram para a beirada e puseram a cabeça para fora, para ouvir melhor. Imagine o susto das pessoas quando viram que até os peixinhos estavam prestando atenção!


São João - 24 de junho
São João é o santo mais festejado no Brasil, mas isso não significa que ele tenha sido festeiro. Muito pelo contrário. Ele vivia no deserto. Alimentava-se de gafanhotos e mel. Suas roupas eram feitas de pele de camelo. João era primo de Jesus. Eles tinham quase a mesma idade, só seis meses de diferença.
João foi um grande profeta. Profeta é uma pessoa que sabe o que vai acontecer no futuro. Mas no caso de João, foi profeta porque ele avisava que Jesus Cristo tinha nascido. Só que isso causou uma pequena confusão. João era um homem tão bom que muita gente achou que ele era Jesus Cristo! Ele dizia que não, mas sempre tinha uma turma que teimava que era ele o filho de Deus. Essa confusão foi esclarecida quando João batizou Jesus no Rio Jordão. Nessa hora aconteceu um milagre. Um vozeirão, vindo do céu, disse: "Esse é meu filho bem-amado".  Foi assim que se resolveu a confusão entre os dois primos.

São Pedro - 29 de junho
São Pedro também viveu na mesma época que Jesus. Ele  nasceu com o nome de Simão e era pescador. Certo dia, ele estava lavando as redes da pescaria, quando Jesus apareceu e pediu uma carona no seu barco. Simão concordou e eles ficaram amigos. Simão trocou seu nome para Pedro quando Jesus disse que ele seria o fundador da igreja. Pedro significa pedra, ou seja: Pedro seria a primeira pedra da igreja. É por isso que São Pedro é considerado o primeiro papa.
E aconteceu assim mesmo. Depois que Jesus morreu crucificado, São Pedro viajou para vários lugares e se revelou um excelente orador. Por onde ele passava todos ficavam emocionados. Ele também começou a fazer milagres. Dizem que, certa vez, um feiticeiro de Roma chamou São Pedro para um desafio. São Pedro aceitou, é claro. Aí o feiticeiro começou a levitar! Desgrudou do chão e foi subindo... São Pedro não teve dúvida. Fez um exorcismo, tirou o diabo do corpo do feiticeiro, e o fez despencar no chão. Plaft!

Notinha:
As histórias narradas nessa matéria foram tiradas da Bíblia, livro sagrado dos católicos. Na religião católica existem diversos santos que passaram a fazer parte da cultura brasileira. 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Padrinho Alfredo - Nova Dimensão 08 MAMÃE MARIA

Um ótimo programa para as férias!


ENCONTRO NOSSA CULTURA  / 5ª edição
DE 25 A 29 DE JULHO/
Na Comunidade Céu da Montanha em Visconde de Mauá
Temos como objetivo reunir novos e velhos amigos para trocar, partilhar, ensinar e aprender todo saber que surge na intenção da Paz.
EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE serão os focos do trabalho deste ano.
O Encontro Nossa Cultura nasceu em 2008, na Comunidade Céu da Montanha/Visconde de Mauá , visando preencher uma lacuna entre grupos espiritualistas que necessitavam fortalecer seus trabalhos por meio de trocas, rede de apoio e divulgação, expandindo a cultura da paz.
Como é realizado dentro de uma comunidade, o Encontro Nossa Cultura permite a experiência da vida comunitária: acordar fazendo orações, trabalhar o corpo, plantar e colher, preparar o alimento em grupo, entre outras. O sucesso da primeira edição do encontro nos levou a refazê-lo nos anos seguintes. A cada ano foram sendo acrescentadas e desenvolvidas novas atividades.
Este ano, desenvolvendo a RENOVAÇÃO que está passando a Comunidade vamos trabalhar os temas: EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE.
O Encontro ocorrerá nos dias 25, 26, 27, 28 e 29 de Julho.
Programação:

Dia 25 / DIA FORA DO TEMPO ( Calendário Maia)
                 MANHÃ
ORAÇÃO /ACENDER O FOGO SAGRADO
FEIRINHA DA TERRA/ APROVIM
ALMOÇO SOLIDÁRIO
                 TARDE
14 e 30h  PALESTRA – CALENDÁRIO MAIA com Júnia e Regina Minas
16h RODA DE DANÇAS DA PAZ COM MARIA CRISTINA
                  NOITE
19h HINÁRIO DO PERDÃO E MEDITAÇÃO
(ofertados para o irmão Eduardo Motta)

Dia 26 /
               MANHÃ
ORAÇÃO
ACORDAR O CORPO
OFICINAS ( crianças e adultos) DE AGRICULTURA E CULINÁRIA DA SAÚDE
                  TARDE
14h CAFÉ CULTURAL
15h OFICINAS
                  NOITE
ORAÇÃO EM HOMENAGEM ÀS AVÓS

DIA 27
                  MANHÃ
ORAÇÃO
ACORDAR O CORPO
PREPARAÇÃO PARA O ARRAIAL DA TERRA ( adultos e crianças)
                 TARDE
CONTINUAÇÃO DOS PREPARATIVOS DA FESTA
                NOITE
ARRAIAL DA TERRA
LANÇAMENTO DO CADERNO E CD DE DANÇAS
CORAÇÃO DA TERRA -  DE MARIA CRISTINA MORAES
COMIDAS TÍPICAS, FORRÓ, DANÇAS E APRESENTAÇÕES DIVERSAS

DIA 28 / TROCAS DE SABEDORIAS
                MANHÃ
APRESENTAÇÃO DAS PESSOAS E COMUNIDADES PRESENTES
FEIRA DE TROCAS
PALESTRAS
                TARDE
14h CAFÉ CULTURAL
FORMAÇÃO DA REDE SOCIAL NOSSA CULTURA
BANCO DE SEMENTES
CONTINUAÇÃO DA TROCA DE SABERES
                NOITE
18h  HINÁRIO DO CHICO CORRENTE

DIA 29
             MANHÃ
ORAÇÃO DAS CRANÇAS
AVALIAÇÃO
               TARDE
FECHAMENTO


Obs: Haverá atividades paralelas para as crianças.
Sobre inscrição, alimentação e hospedagem: contato Rosa Guilhon Tel: 24 33872214email:rosaguilhon@yahoo.com.br

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Notícias do Mapiá


Nova administração
Mapiá elege nova diretoria de sua Associação de Moradores
AMVCM

Por aclamação foi eleita a nova diretoria da Associação de Moradores da Vila Céu do Mapiá. Conheça seus dirigentes e o resumo das realizações dos últimos 3 anos. Uma fonte de boas notícias para se divulgar na irmandade.
Foto: Sede da AMVCM


Em eleição realizada no dia 22 de março, os moradores da Vila Céu do Mapiá elegeram, por aclamação, a nova diretoria da Associação de Moradores da Vila Céu do Mapiá (AMVCM). Formada por 4 conselhos (administrativo, comunitário, fiscal e disciplinar), a AMVCM é a organização responsável pela administração da Comunidade e da Floresta Nacional do Purus (Flona Purus), unidade de conservação federal com mais de 250 mil hectares de área protegida (com a parceria do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade – ICMBIO).
A nova diretoria ficou assim composta:
Conselho Administrativo
Presidente: José Raimundo Corrente da Silva
Vicepresidente: Maria Eugênia da Silveira
Secretária administrativa: Moara Barsé

Conselho Comunitário
Secretário Geral: Oswaldo Guimarães Carvalho
Secretário Executivo: Adir Henrique Ferreira
Secretária Financeira: Rosa Policarpo 
Conselho Fiscal
Mauro Farias, Irene Villarreal e João Batista da Silva (filho da md. Júlia)
Conselho Ético Disciplinar
Roberto Bernardo do Nascimento, João Batista da Silva (filho da md. Júlia), João Batista da Silva (Corrente), Mauro Farias, Luis Fernando Nobre, Antonio Carneiro, José Raimundo Corrente da Silva, Rodrigo Faillace, Maria Eugênia da Silveira, Irene Villarreal, Regina Pereira, Isabel Barsé, Francisca Corrente, Rosineide Raulino e Oswaldo Guimarães (como secretário).
Formado por 12 Comissões Comunitárias, o Conselho Comunitário, teve ainda os seguintes gestores eleitos:
I – Saúde: Clara Iura e Isabel Barsé.
II – Educação: Anaruez Moraes.
III – Saúde Ambiental: Damião Arruda e Maria Carolina.
IV – Transporte e Abastecimento: Chico Alves e Carlos Barsé.
V – Comunicação: Roberto Santágata e Antonio José (Tiú).
VI - Promoção Social: Sonia Palhares e Eliane Ribeiro.
VII – Trabalho: Chico Leal e Roberval Raulino.
VIII – Disciplina e Ética: Rodrigo Faillace e Roberto Bernardo do Nascimento.
IX – Produção: João Corrente e João Guerra.
X – Recepção: Regina Pereira e Luis Fernando.
XI – Obras: José Corrente e Antonio Carneiro.
XII – Cozinha Geral: Nilda Penteado e Irene Villarreal
A maioria dos nomes foram apontados pelos membros do GTI (Grupo de Trabalho Interinstitucional), fórum que reúne as organizações que atuam na Comunidade. Grande parte dessas pessoas foram reeleitas.
Em sua avaliação da gestão que se encerrou com esta eleição, os diretores destacaram a manutenção dos mutirões, responsáveis pelas várias obras de melhoria da Vila, como a da igreja (manutenção do prédio antigo e construção do novo), manutenção e melhorias da obra da ponte, manutenção do prédio antigo e construção da nova Cozinha Geral, manutenção dos caminhos, da Santa Casa, da praça, da estrada, do igarapé, do Telecentro, da Escola, da Creche, das casas de padrinhos e madrinhas, de idosos e daqueles mais necessitados.
No setor de Saúde, em parceria com a Santa Casa foram feitas diversas melhorias na área, atendidas centenas de pessoas, inclusive com a promoção da vinda de profissionais de saúde para atendimento principalmente em épocas de festivais e de maior acúmulo de pessoas, a doação de remédios e outros itens necessários à melhoria da qualidade de vida de moradores e visitantes e captação de recursos para auxiliar no envio de pacientes à Boca do Acre e Rio Branco para exames e tratamentos.
O mesmo se deu na Promoção Social, onde foram captados recursos junto à irmandade para melhorar a qualidade de vida dos moradores e auxiliá-los em viagens para tratamento de saúde, busca de documentos e outras necessidades.
Na Saúde Ambiental, em parceria com o Movimento de Saúde Ambiental, foi feito um novo buraco para o lixo, instaladas dezenas de lixeiras confeccionadas com material reciclado, feitas campanhas de conscientização da população, limpezas periódicas da Vila e do igarapé e a seleção, destinação e reaproveitamento do lixo, além da retirada quinzenal do lixo acumulado nas lixeiras.
O Conselho Ético Disciplinar atendeu centenas de casos, promoveu a vinda da Polícia Militar em média uma vez por semestre e recebeu a comitiva da Polícia Federal, além de manter contato permanente com o Poder Judiciário.
Na avaliação geral da última administração foram ressaltados ainda a construção da nova Cozinha Geral, em parceria com o Emflores e da irmandade da América do Norte. No transporte as constantes melhorias nas condições da estrada e a intensa batalha pela liberação do recurso (300 mil reais) para a pavimentação necessária para instalação do projeto Luz para Todos. No abastecimento tivemos a participação da Cooperar e do Instituto CEFLURIS com doação semanal para a alimentação dos trabalhadores do mutirão, também com a ajuda de comerciantes, moradores e visitantes.
Na Comunicação foram apontados os avanços do Telecentro, com melhorias no sistema de internet, a implantação no mesmo local da biblioteca pública Mário Rogério e a batalha pela manutenção da Rádio Jagube, além do sistema de autofalante que divulga as notícias para a Comunidade, convoca para o mutirão e transmite hinos. No Trabalho, a constante mobilização para as atividades comunitárias, em Obras, as já citadas da Igreja, da Ponte, da Cozinha Geral e a Casa de Feitio, novo prédio para o cemitério, Parque Infantil, cerca da escola, chapéu de palha da Santa Casa, casas de moradores necessitados, açude, etc. Na Produção destaque para o roçadão da AMVCM, a participação em roçados particulares com parte da produção revertida para a cozinha geral e cursos de capacitação nas áreas de piscicultura, apicultura e agrofloresta (parceria com a Cooperar).
Na atuação institucional ressaltou-se o recadastramento geral da população, em parceria com o ICMBIO, a elaboração das carteiras de sócio com a cobrança de mensalidades, o apoio para a aposentadoria de mais de uma dezena de veteranos, a conquista do Bolsa Família para cerca de 50 moradores, a regularização fiscal e institucional da AMVCM, a intensa batalha para a presença da administração pública municipal de Pauini no que se refere a atendimento médico, dentista, equipe de vacinação, equipe da Fundação Nacional de Saúde (veneno contra o mosquito da malária), cartórios de registro civil e eleitoral, assistência social, professor, merenda e material escolar para escola rural e creche, delegacia de polícia, retirada de lixo, manutenção de caminhos, etc.
Todos esses serviços, que são um direito da população, não foram mais prestados nos últimos 3 anos da atual prefeita. Assim todos os benefícios relacionados acima vem sendo realizados com esforços e custos próprios.
A AMVCM agradece à população mapiense, aos padrinhos e madrinhas, aos veteranos, visitantes, à irmandade e aos amigos que colaboraram para que nossa Comunidade esteja hoje um pouco mais próspera, organizada, limpa, saudável, educada e mais preparada para os desafios do futuro.
Texto: Oswaldo Guimarães

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Dicas para o Buscador Espiritual


Por onde começar a ler livros de Carlos Castañeda?
 
No texto de introdução de “Viagem a Ixtlan”, Carlos Castañeda comenta que durante a escrita desse livro ele se deu conta de que sua visão original sobre o papel de plantas psicotrópicas estava equivocada. Percebeu que no que diz respeito à maneira como um feiticeiro descreve o mundo, plantas psicotrópicas não são o elemento essencial, mas apenas um facilitador para sedimentar partes da descrição mágica. Nas palavras do autor: Minha teimosia em me apegar à minha visão tradicional da realidade me deixou quase surdo e cego às intenções de don Juan. Portanto foi apenas minha falta de sensibilidade que estimulou o uso dessas plantas.
Em “Viagem a Ixtlan”, ao rever suas anotações como um todo, o autor descobre que don Juan havia lhe dado o cerne da nova descrição de mundo logo no começo, no que ele chamou de “técnicas para parar o mundo”.
Eu havia desconsiderado essas partes das minhas anotações nos primeiros trabalhos porque elas não diziam respeito ao uso de plantas psicotrópicas. Agora eu as reinseri no escopo total dos ensinamentos de don Juan, e elas constituem os primeiros dezessetes capítulos de “Viagem a Ixtlan”.
 
[ ]´s Ana

terça-feira, 3 de abril de 2012

Trabalho com o Padrinho Alfredo

Conforme orientação do Padrinho Alfredo, cantaremos também a Nova Era.

Viva o Padrinho Alfredo e toda a sua comitiva.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Padrinho Alfredo no Céu da Nova Era

Nesta terça-feira 03/04/2012  estaremos recebendo a visita do Padrinho Alfredo e sua comitiva para cantarmos a Oração,Germano Guilherme e Nova Dimensão, encontro esse marcado para às 20:00h.
Estaremos assim adiantado um dos hinários do trabalho oficial a ser realizado na quinta-feira 05/04/2012, no Céu de Maria.
Fica aqui o convite a toda a irmandade para que acompanhemos o Padrinho Alfredo.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Padrinho Alfredo -Nova Dimensão 06

Uma primeira gravação. Logo postaremos uma de melhor qualidade.










meu pai vos agradeço
o que o senhor concede a mim
com palavras vos agradeço
santissima flor de jasmim

Oh Mãe divina natureza
para sempre agradecer
o alimento do espirito
e na materia conhecer

Juramidam vos agradeço
me ensinou cantar assim
sem palavras vos agradeço
im im im im im im im

sexta-feira, 23 de março de 2012

Notícias do Céu do Mapiá - Código Florestal


Posição dos moradores e instituições da Vila Céu do Mapiá (Flona do Purus – Pauini/AM) com relação às alterações no código florestal


Considerando que:
• as florestas brasileiras e internacionais devem ser encaradas como um bem divino, que a natureza presenteou ao homem, lhe cabendo a responsabilidade de cuidar pela sua conservação;


• o uso das florestas deve permitir satisfazer as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazer suas próprias necessidades;


• as florestas são importantes para purificar o ar, regular o clima e garantir a quantidade e a qualidade da água potável existente no mundo; e


• as florestas ou ausência delas podem significar respectivamente boa qualidade de vida ou a ocorrência de tragédias ambientais, sociais e econômicas.


AS ALTERAÇÕES DO CÓDIGO FLORESTAL BRASILEIRO DEVEM PRIVILEGIAR A MANUTENÇÃO DAS FLORESTAS E NÃO A SUA DESTRUIÇÃO


Com relação à anistia aos desmatadores:
1. Anistiar significa beneficiar quem desmatou a floresta além do que a Lei permitia, o que não pode ser aceito;
2. O pequeno produtor deve ter tratamento diferenciado para se adequar ao que prevê a Lei, sendo necessário o ajustamento de conduta deste, de maneira com o que possa arcar;


Com relação à Reserva Legal:
3. Para a Amazônia, a definição de 80% de área de Reserva Legal atende à necessidade de conservação da floresta, como vem ocorrendo nos últimos 15 anos;
4. Compensar áreas de Reserva Legal desmatadas deve acontecer somente em áreas semelhantes no próprio Estado onde se deu o desmatamento;Com relação à Mata Ciliar:
5. Garantir a manutenção da Mata Ciliar é garantir a manutenção do estoque de água na Amazônia. Por isso, a largura mínima de 30 metros, medida a partir do maior leito do rio, é realmente o mínimo 
que se espera manter. Qualquer alteração nessa largura deve ser fundamentada em critérios científicos que garantam a conservação do meio ambiente;
6. Restaurar a Mata Ciliar nos rios amazônicos deve ser encarado como prioridade para a política pública na região;


Com relação ao Código Florestal como um todo:
7. No geral, o novo Código Florestal deve considerar as florestas comoativos espirituais e sociais, devendo ser conservadas ao máximo, e não encaradas como um obstáculo ao progresso;
8. Motivar o produtor para manter e ampliar sua área de floresta deve ser a principal diretriz da legislação, ajudando a promover conscientização ambiental,  capacitação técnica e outros instrumentos necessários para assegurar aos povos da floresta  remuneração condizente com o trabalho investido no manejo florestal para o uso múltiplo da floresta e com  a importância dos serviços ambientais prestados para toda a 
humanidade, sobretudo aqueles relacionados à água, ao clima e ao ar;
9. Priorizar a criação de mecanismos legais de valorização das florestas irá reverter a tendência atual de desmatamento, criando uma força social para restauração da floresta já desmatada. Além de fomentar o 
pagamento por serviços ambientais, deve-se promover a qualidade de vida das populações, com investimentos em infraestrutura, saúde, educação, energia;
10. Investir,  por meio de programas governamentais,  na conscientização ambiental e na capacitação técnica dos povos da floresta; 
11.Algumas experiências bem sucedidas de valorização da floresta devem ser introduzidas no novo Código Florestal, sendo que a comunidade apóia a utilização do manejo florestal sustentável de uso múltiplo
como alternativa para esta valorização da floresta.


Vila Céu do Mapiá, 20 de novembro de 2011.Documento elaborado e aprovado em Seminário sobre o Código Florestal, realizado  com apoio técnico da Universidade Federal do Acre-UFAC, 
Procuradoria Geral do Acre e Associação Andiroba, contando com a participação de moradores da Vila Céu do Mapiá e representantes de instituições locais. Esta carta é apoiada pelas seguintes instituições locais:
Associação dos Moradores da Vila Céu do Mapiá – AMVCM
Centro Medicina da Floresta – CMF
Cooperativa Agroextrativista do Mapiá e Médio Purus – COOPERAR
Instituto de Desenvolvimento Ambiental Raimundo Irineu Serra – IDA/Cefluris

Notícias da Irmandade


Liberdade definitiva
Corte Superior da Holanda libera Santo Daime
Institucional

Neste dia 24 de fevereiro a Corte Superior da Holanda, em Amsterdam, emitiu sentença favorável, insofismável e definitiva sobre a liberdade do Santo Daime neste país.

Na sentença afirma-se:
1) que o Santo Daime precisa ser reconhecido como uma religião;
2) que a nossa Igreja é legal e deve ser protegida;
3) que nada prova que o uso do Santo Daime possa representar um risco para asaúde pública;
4) que a importação do sacramento deve ser garantida e que devem haver negociações posteriores para regulamentar a importação.

Gostaríamos de lembrar o esforço e a competência da Dra. Adele, nossa advogada, e parabenizar toda a igreja do Céu de Santa Maria, na pessoa da Geraldine, esta grande batalhadora da nossa missão na Europa. Muita saúde para ela!

Assim que for possível enviaremos mais detalhes e informações.

Viva a liberdade do Santo Daime!

Alex Polari

segunda-feira, 19 de março de 2012

19 de março - Dia de São José


Algumas curiosidades sobre São José, nosso santo padroeiro
O festejo de São José, realizado no dia 19 de março, está diretamente ligado aos festejos juninos. Segundo o costume popular, é nesse dia que se planta o milho que será colhido em junho. Assim, além de protetor dos lares e da agricultura, São José é considerado anfitrião dos festejos junino.

Carpinteiro ou faz tudo?
Segundo a versão mais recorrente, José foi carpinteiro. No entanto, versões apócrifas afirmam que ele tenha sido ferreiro ou uma espécie de faz tudo. No período em que viveu havia grande escassez de madeira na região que hoje chamamos de Palestina, e as casas eram escavadas nas encostas ou feitas de barro. Daí a teoria de que, muito provavelmente, ele trabalhou com diversos tipos de material, não apenas com carpintaria.

Quantos anos tinha?
Nas versões mais populares São José costuma ser representado como um ancião de barba branca. Mas muito mais provável é que fosse um homem de meia-idade quando se casou com Maria. Essa seria uma condição fundamental para o desempenho da sua profissão e para sua função como pai de família. Se nas representações tradicionais ele tem aspecto tão idoso, isso tem mais a ver com uma questão de decoro à Virgem Maria, dando a entender que em idade avançada não poderia haver ardor entre o casal.

Nove séculos depois
Somente no século IX é que se generalizou o culto a São José. O motivo desse enorme lapso de tempo é que primeiro a consciência cristã precisou aceitar a divindade de Jesus e a virgindade perpétua de Maria. Uma vez estabelecidos esses dogmas, foi possível atribuir a São José o papel de guardião do menino Jesus e da honra de Maria.

Aprovado por Santa Teresa
Santa Teresa desempenhou papel fundamental no culto a São José. Acredita-se que essa tenha sido sua missão especial na Terra. Nas palavras da santa:
“Não me lembro de me ter dirigido a São José, sem que não tivesse obtido tudo o que pedia”.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Querido Tio Chiquinho...

Francisco Corrente da Silva
20/07/1948 - 10/01/2012
ICEFLU

Neste dia 10 de janeiro, fez a passagem em Rio Branco (AC), o caboclo Francisco Corrente da Silva. Nosso querido tio Chico, como era conhecido, foi um guerreiro de inestimado valor em nosso movimento socioambiental. Travou grandes batalhas pela liberdade religiosa e preservação da floresta, sempre com alegria e entusiasmo. Conduzia com mestria elevados "banquetes espirituais", levando a todos a luz do conhecimento e indicando os caminhos para a cura física e espiritual. Sempre maroto e apegado a terra, acordava cedo para capinar os jagubes e rainhas, onde quer que estivesse. Boa viagem Padrinho Chico, estará sempre em nosso coração e "alguma vez, em pensamento".

Confira abaixo uma entrevista com  Francisco Corrente da Silva, publicada no Caderno Especial do Jornal O RIO BRANCO, durante o festejo do Centenário do Mestre (15.12.1992).
Veja também a entrevista: Um caboclo firmado pelo mestre - publicada no nosso site em 2006.

A idade do sr.?
Eu tenho quarenta e quatro anos.
Filiação?
O nome do meu pai é Manoel Corrente da Silva, e da minha mãe Maria Corrente da Silva.
Então o sr. está morando aqui na Fazenda São Sebastião...
Eu tô com dois anos e dez meses aqui nessa fazenda. (na data de 17 de outubro de 1992).
Eu queria que o sr. passasse os dados dessa fazenda, que está aqui na boca do Mapiá praticamente, nas portas do igarapé do Mapiá, onde passa todo o movimento de quem entra e quem sai do Mapiá.
Pois não. Pois é, acontece é isso: a fazenda, ela é mesmo a palavra que você citou, que é adequada mesmo, ela é a porta do Mapiá. Quem vem do Mapiá, chega aqui, termina, saiu do Mapiá pra ir pro mundão, né... E quem vem pra chegar no Mapiá, quando chegou na fazenda
já chegou no Mapiá: é a escada da comunidade do Mapiá, é aqui. Aqui é um ponto, aqui ela funciona mixto - nós temos um pronto-socorro do Daime, porém é a tradição da fazenda é o que segura o povo na fazenda, é um pronto-socorro. Aqui é que todo mundo que vem pro Céu do Mapiá, que vem a bem de saúde, onde encontra o Daime é aqui. Aqui é um dos pontos, quando a pessoa vem tratar, que vem conhecer o Céu do Mapiá (por curiosidade, não, mas por bem de saúde, mas por bem de saúde) por necessidade que a pessoa vem, chega aqui a gente acolhe e faz o ponto de emergência, o pronto-socorro, aqui a gente vai fazer o trabalho...
Multiplicadas pessoas daqui volta, pra ir em casa pra depois ir ao Mapiá. Chega aqui, tomou Daime, fica bom, tem melhora, aí vai em casa se alicerçar pra poder ir pra o Mapiá pra passar uma temporada; daqui eles pegam os dados de tudo o que se deve fazer pra se curar. Porque a
cura do Daime, como a gente vem fazendo aqui, ela não é uma cura sem esforço - ela tem que ter um esforço, ela tem, que o povo que toma
Daime a bem de saúde, ele tem que ter uma dieta, ele tem que ter um controle da alimentação, ele tem que ter uma base, de estado de
observação pra ele obter a saúde dele. Não é ele tomar o Daime duas, três vezes, e se achar que sarou, não. É ele ter a seqüência do trabalho. Pra ter essa seqüência, às vezes, ele chega na Fazenda, toma o Daime, a gente diz como é que é pra fazer, ele volta em casa, aí num tempo determinado volta.
Ou outras pessoas que tá ficando na Fazenda, que tá aumentando o grupo da Fazenda aqui, é pelos necessitados - famílias que chega aqui sem condições de ir ao pé do médico, sem condições de chegar numa cidade pra cuidar da própria saúde, chega aqui a gente tem um controle tanto pelo lado do Daime quanto pela saúde também, porque a base da Fazenda é um embrião de posto de educação e saúde. Porque tem que educar as pessoas pela parte ambiental, educar as pessoas pela parte social, porque a comunidade da fazenda ela funciona com um cunho social, ela tem uma sociedade. O pessoal da comunidade do Céu do Mapiá eles têm um compromisso, eles têm uma disciplina, eles têm o que é um regulamento: Todo pai de família tem que trabalhar pra se manter, toda mãe de família tem que trabalhar pra se manter: ter sua casa, ter o seu roçado, ter a sua base alimentar. Porque aí, através da alimentação determinada, muitas curas são feitas através da alimentação. 80% dos problemas sérios que chega aqui na Fazenda, do povo, é falta de alimentação, é alimentação descontrolada (é comer aquilo que o intestino não resiste, comer aquilo que o corpo não tá reagindo mesmo totalmente, pelo excesso de gordura, ou qualquer tipo de crise que a pessoa tenha no corpo). Às vezes é até interno, ninguém vê: porque geralmente o homem do campo, o homem do mato, ele só acredita que está doente quando vê o machucado lá, vê o corte, ou vê a pancada, se acha quebrado. Quer dizer, a parte do organismo do homem, aqui eles não cuidam disso, eles são ignorantes por esse lado, eles não têm essa educação. Então essa educação o pessoal do Mapiá controla ela, ela tem esse lado, e assim que a comunidade vai crescendo e acolhendo muitas famílias que estão necessitadas de uma boa alimentação, necessitadas de uma melhor escola, de um melhor professor, uma assistência médica - que tudo isso a comunidade do Mapiá tem controle.
Então, como aqui a Fazenda é uma porta de entrada, os que querem entrar pra dentro da comunidade, aqui a gente já tem um pequeno ponto de informação do povo: Como é que o pessoal do Mapiá trabalha, como é que o pessoal do Mapiá vive, como é que a comunidade cresceu, por que foi que ela cresceu - ela cresceu em cima de dois pontos-chave: a educação e a saúde.
Muito pai de família tinha vontade de educar os filhos, não conseguia morar perto de uma escola. Muito pai de família tinha vontade de tratar dos seus filhos, não tinha condições de chegar num médico pra dar aquele check-up na família. Foi no Céu do Mapiá, teve condição. Porque quando chegou, é uma coisa comunitária, uma sociedade aberta, ainda não chegou num limite de basta - nisso, todas pessoas que vêm com necessidade, estão cuidando e sendo cuidadas, e tá aumentando o pessoal da comunidade.
O pessoal da terra, da região, 80% do povo da região todos são daimistas hoje, não é curiosidade não, é necessidade. Um veio, se deu bem. Outro veio também, se deu bem, e hoje tá num limite que a gente tá estudando como deve fazer essa base, que a comunidade funciona em cima da agricultura. Se a Fazenda não tiver um pólo agrícola pra manter, pra colocar esse pessoal, pra ensinar esse pessoal a entrar na fase da agricultura mesmo, se todo mundo não entrar firme pra comer da terra, pra tirar da terra o pão do dia a dia, vai ter uma dificuldade, porque só assim a gente vai controlar, porque só controlando o povo, colocando cada qual nos seus cantos, a gente vê o tamanho que a
comunidade pode crescer. Porque quando não tiver mais lugar pra colocar ninguém, aí já sabe que a comunidade já está pronta - não cabe
mais ninguém.
Vamos se estudar o causo, como deve fazer: o plano da gente é se expandir, entrando em contato com as autoridades onde é que tem
comunidade pra montar, pra dividir o povo, que assim também é conforme está sendo o desenvolvimento do Daime no país. Porque o Daime foi ali na Custódio Freire pelo Mestre Irineu, foi montado por ele, ele preparou os seus fiéis. Depois de tudo pronto, com a desencarnação do
Mestre, a viagem dele ao canto eterno, ficou muita gente junto, aí começou a dar problema, desentendimento... Aí o Presidente foi dividindo o povo, dividindo um bocado prum canto, cada qual tomando conta dum pessoal, fazendo o seu Daime e dando pro seu povo, e cada povo foi crescendo na medida da organização. Com a proporção da capacidade do líder o seu grupo foi crescendo. Então Sebastião Mota tomou de conta de um povo, fez uma igreja na Colônia Cinco Mil. Quando o povo tava pronto na Colônia Cinco Mil ele convidou o pessoal pra ir pro mato, que porém era uma visão espírita que ele tinha, de montar um povo e levar pro mato, pra colocar o pessoal no mato, que porém no mato é onde tinha condição do pessoal viver. E assim ele preparou um povo, e depois do povo pronto, ele deixou o povo e se embrenhou-se no mato - achou o lugar, levou o pessoal pro mato. Quando tava instalando o povo, chegou os donos da terra, as autoridades, dizendo que não era ali o lugar - mas porém o povo tinha direito a um lugar. Aí ele (o INCRA) botou à disposição pra escolher. Então o seu Sebastião Mota saiu de lá do Rio do Ouro pra vir procurar o lugar, não sabia se era Céu do Mapiá, saiu pra procurar o
lugar. Quando encontrou o lugar, que porém era o Mapiá, denominou por nome de Céu do Mapiá, e começou a explorar.
Nessa exploração ele montou um povo, e quando ele estava se arrumando pra vir pro Céu do Mapiá, apareceu umas pessoas do Sul pra ter um contato com ele, saber o que ele fazia, como é que ele existia, o que é que ele fazia, qual era a opção do trabalho dele - enfim, teve uma
prestação de contas, dele com as autoridades. Nessa prestação de contas, os homens que o observaram viram que ele tinha um fundamento.
Aí foi na hora que o Daime conseguiu chegar no Rio de Janeiro. Com a chegada do Daime no Rio de Janeiro, aumentou a responsabilidade
do sr. Sebastião Mota muito mais do que ele tinha, porque tinha que fazer Daime pra esse pessoal todo, tinha que distribuir conhecimento
pra esse pessoal todo que tava tomando Daime, que cada uma pessoa que toma Daime tinha que ter com ele um diálogo, pra saber dali o quê que ia fazer, o quê que sim, o quê que não, e assim foi trabalhado isso de 83 até 88, o movimento, uma preocupação dele. Em 88 ele sentiu-se sentado, a base pronta - no Rio de Janeiro funcionava Daime, São Paulo funcionava, em todo canto funcionando, e tudo dentro de uma organização que a gente via que tinha um limite, que era uma coisa controlável.
E dentro desse controle foi que chegou o ponto de hoje a gente  já ter uma responsabilidade e uma grande preocupação com o amanhã da
Doutrina. Então é o nosso primeiro passo - tamos educando o povo a plantar jagube, a plantar rainha, conseguir terreno fértil com capacidade de produção de arroz, milho, feijão, etc. - em suma, ter uma base pro pessoal poder se manter plantando, trabalhando a terra... Nisso, muito delicado, porque também não se pode também derrubar em excesso, tem que ir derrubando devagarzinho a mata, ir plantando de novo, estudando o quê que vai plantar: é uma coisa muito delicada. Aqui, a Fazenda é um ponto que vem trazendo um cuidado de
explicar ao povo que estão chegando, que estão passando por aqui, que vêm visitar o Mapiá, o quê que é o processo d'agora: é todos os
interesses para uma grande produção - de arroz, de milho, de feijão, de jagube, de rainha... em suma, tudo aquilo que nós precisamos de
alimentação-base, que nem a cana-de-açúcar, e outras coisas que seja obrigatoriamente nós ensinar a tradição do Mestre.
Como é que o Mestre vivia com o povo dele? Era plantando arroz, plantando feijão, plantando macaxeira, plantando cana, plantando
banana, pra ter a fartura natural. Quer dizer, que essa aqui é a riqueza que o Mestre deixou na nossa mão, foi essa tradição, esse conhecimento de trabalhar uma terra e da terra tirar o pão do dia a dia. E aí é que tá a nossa preocupação, digo nossa, da Diretoria, quer
dizer - os homens que tão de pé no chão mesmo, sabendo que o que o Mestre queria é o que o Mestre quer: quer é a produção, o homem
ensinar os filhos a plantar, ensinar os filhos a colher, ensinar a plantar e a colher - em suma, ter a agricultura como a base da vida.
Dentro desse trabalho é que vem a preocupação da expansão da Doutrina.
Nós estamos vendo chegar muita gente de fora que não sabe o quê que é uma enxada, não sabe o que é o plantar na terra, não sabe o que é o comer do seu suor. E isso aí é muito delicado, nós temos que trabalhar com cuidado, todos que estão chegando são necessitados de aprender, mas passaram a vida em outro sistema, foram criados vendo número, é outra história: são um povo estranho pra nós, são uns irmãos que estavam em outra parte do mundo porém estão entrando agora aonde nós estamos, aqui dentro da mata, aqui mesmo aonde o homem tem contato com a terra direto, naturalmente mesmo o homem vê, tá vendo a facilidade de se preocupar com o desenvolvimento da comunidade, porque quando ele chega aqui, que vê como é que ela funciona, em que pé que nós estamos, a preocupação de ter Daime pro povo, de ter arroz pro povo comer, ter farinha pro povo comer, a preocupação de ver o povo colocado, de ver o
pessoal com bastante na sua casa.
Isso aqui é que é uma das coisas mais sérias, porque aí é onde funde a energia da comunidade: um paiol cheio de legume, um roçado bem
plantado, uma água boa pras nossas crianças tomar banho e beber, uma escola boa, o melhor médico... Aonde está a educação e a saúde é aonde está a base fundamental de todos os nossos esforços da comunidade. Porque ali é onde nós fecha os pontos aonde a pessoa não pode recuar. Você tá com saúde? Tá. Você tá estudando? Tá. Então o que é que você quer mais? Você está se alimentando? "Tô". Pois é, então vamos cuidar, não vamos perder a tradição não. Continuar... Vamos levar à frente porque só assim nós estamos de
fronte erguida: o que é que estamos fazendo? Estamos plantando alimentação. Tamos? Tamos. Tamos cuidando da nossa saúde? Então tamos em dia... Dentro desse movimento é que digo com plena certeza - o trabalho de seu Sebastião Mota, do Mapiá, não foi mais nem menos do que colocar o povo que o acompanhou. Todo mundo que acompanhou ele,
ele colocou. Na mata. Deu a cada qual o lugar onde se colocar. Aonde a pessoa quis, que escolheu, achou bom; então colocou todo mundo. Se tem algum irmão ou irmã insatisfeito, por tê-lo seguido a ele, mas enganado não veio, porque ele explicou para onde é que vinha, o que é que vinha fazer, passou então um ano sozinho na mata, o pessoal consultando ele, vendo ele trabalhar, o que é que ele queria fazer, o
que é que ele fez, aonde ele colocou a família e quem lhe acompanhou.
Então a preocupação da gente mesmo do Mapiá, eu que tô aqui na porta, com cuidado nesse lado, é a parte da organização. Ninguém quer deixar que o Mapiá funcione desorganizado - tem que ser organizado. Tá derrubando mata pra plantar? Tô. Você vai plantar o quê aqui dentro? É pra plantar mesmo, acompanhar, que aqui eu tô fazendo a conta-base, eu tô plantando... Você derruba uma árvore, eu pego os filhotes dela e planto em outro canto. Eu tô derrubando seringueira? Eu tô plantando seringueira... Eu tô tirando tudo que eu tô plantando. E tem umas que eu nem derrubo e eu tô plantando. Que é pra não acabar a tradição, tenho a certeza que é. Aqui nessa mata existia aguano, pois é - eu tenho plantado; existia samaúma - tá aqui - eu tenho plantando. Não perder a tradição, trazer o pessoal consciente de que a natureza é a nossa Mãe. Se nós não tá respeitando ela, nós não estamos garantidos. O nosso apoio aqui é que a gente tá fazendo tudo moderadamente, dentro de um regulamento estudado, pra ser renovável. Se nós tamos brocando aqui, vamos plantar o quê? Vamos deixar a mata - daqui a uns dez anos tá uma mata formada de novo, tá. Como é que tá? Então vamos plantar de novo. Fazer direitinho. Que eu digo e provo - tô dizendo aqui pro senhor ouvir e vamos lá no sítio pra ver onde é que tá as sementeiras, que tá as plantas que porém são nativas da região. O açaí, a bacaba, o patuá, o buriti, tudo em alimentação que a floresta nos amostra como bênção, nós vamos ter que plantar. Educar nossos filhos pra plantar, pra não terminar. Porque se nós seguire no regulamento que tamos fazendo, eu tenho certeza de que ninguém vai perder o apoio de ser dono da floresta. Porque pra nós ser dono nós temos que saber zelar, e saber zelar é continuar a tradição, plantar na terra o que na terra tem.
E isso, como eu disse, é sério, preocupa a gente... Preocupação de educar esses garotão que tão chegando, que não sabe nem quanto custa
estar aqui, o preço que se gastou pra chegar até aqui, o preço de moral, o preço de saúde, o preço de conhecimento... Não é um preço de número não, porque se fosse de número tudo bem... É um preço de vida, de valor de vida, é anos rodados aqui dentro, trabalhando com muita atenção, descobrindo como se deve fazer, qual é a maneira melhor de fazer pra dar certo, pra não ter prejuízo. Isso é uma universidade que só o homem depois que tá dentro, com muita atenção, que vai aprendendo e vendo direitinho que o Professor Tempo é o melhor professor que tem.
Agora, tem os outros professores que adiantam muito. Mas o Professor Tempo, a Natureza, a Professora Natureza aqui é quem ensina o homem mesmo a se inteirar, pisar no chão e ter certeza de que tá dizendo que "tô aqui" é porque "tô, eu tô vivendo a minha vida, eu tô me
respondendo" - em outras palavras, "eu estou me mantendo", "eu me garanto". O que é que você garante? É que eu tô plantando de tudo o
que eu tô usando. Tô plantando o agora, o mais tarde, e o daqui a muitos anos. Então, só assim, que essa é a educação-ambiente desse povo. É a preocupação de eu estar aqui nessa porta - Tô aqui, nessa porta, batalhando, não é porque eu ache bonito, não. Não, é porque eu tenho necessidade de mostrar pros companheiros o que eu aprendi com o Mestre. Eu aprendi dele esse ponto: trabalhar a terra. Eu aprendi dele esse ponto: fazer pra me manter. Ensinar o povo direitinho como é que se vive em cima da terra: na parte da Agricultura. É plantando, zelando, colhendo em tempo, tendo um lugar pra guardar, tendo cuidado com a semente que é a parte mais fundamental. Cuidado pra não perder as sementes de arroz - semente, em suma, tudo o que você vê que é alimentação ter cuidado, tratar sério. Fazer que é a TUA vida. Eu digo TUA porque é a minha. Se tu queres estar comigo, para me seguir, faz com que a terra seja a tua MÃE e a Agricultura seja a tua VIDA. É o teu dia a dia. É o teu sustentáculo. "Por aqui tu vai, por aqui tu
vai"...

por Eduardo Bayer
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